A escolha partiu do jornal britânico The Guardian que elogia as praias, a gastronomia com muito peixe fresco e até a forma como os estilos arquitetónicos se misturam.
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Praias selvagens e ondas ideais para fazer desportos aquáticos como surf ou windsurf, peixe fresco em tasquinhas onde se come bem melhor do que em restaurantes de luxo e estilos arquitetónicos que se misturam numa só cidade — e às vezes até numa freguesia.
São estes os motivos que leva o The Guardian a escolher Peniche e Viana do Castelo como duas das 12 melhores cidades costeiras do sul da Europa.
“Ilhas pacatas, portos venezianos, peixe sumptuoso e areias douradas, estas cidades à beira-mar em França, Espanha, Itália, Croácia, Grécia e Portugal estão carregadas de espírito de verão”, é assim que o jornal britânico começa o seu texto onde elege as melhores cidades costeiras.
Viana do Castelo e Peniche surgem ao lado de cidades como Sanremo em Itália, Sanlúcar de Barrameda em Espanha, Volos, na Grécia e Zadar, na Croácia.
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“Na foz do rio Lima, na costa do Atlântico, Viana do Castelo é uma cidade particularmente bonita, aos pés da montanha que tem no cimo o Santuário de Santa Luzia”, escreve o jornal em relação à cidade no norte do País.
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“Há praias selvagens em abundância: mais a sul do rio fica a Praia do Cabedelo, um areal sem fim com dunas e floresta, ideal para surf e windsurf.”
O The Guardian elogia também o porto, as praias e penhascos com grutas de Peniche, que fica a apenas 100 quilómetros da capital.
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“Os surfistas juntam-se aqui ao longo do ano porque, se não há ondas de um lado, é muito provável que haja do outro”, escreve Edwina Pitcher sobre a cidade. “A praia mais famosa é a Praia de Supertubos, que tem das melhores ondas de surf do mundo. Há também esconderijos para descobrir na Praia do Baleal e a Praia da Almagreira tem dunas incríveis”, conclui Pitcher, que recomenda a viagem de barco de 12 quilómetros que separa a costa de Peniche da ilha selvagem da Berlenga Grande.
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➡ VISITAR VIANA DO CASTELO
Viana do Castelo é uma das mais bonitas cidades do norte de Portugal. A sua participação nos Descobrimentos portugueses e, mais tarde, na pesca do bacalhau mostram a sua tradicional ligação ao mar.
Viana do Castelo depressa se acede a partir do Porto, ou de Valença para quem vem de Espanha. Do monte de Santa Luzia pode observar-se a situação geográfica privilegiada da cidade, junto ao mar e à foz do rio Lima. Esta vista deslumbrante e o Templo do Sagrado Coração de Jesus, edifício revivalista de Ventura Terra, de 1898, podem ser o ponto de partida para visitar a cidade.
Viana enriqueceu-se com palácios brasonados, igrejas e conventos, chafarizes e fontanários que constituem uma herança patrimonial digna de visita. No Posto de Turismo pode-se pedir uma brochura e fazer percursos de inspiração manuelina, renascença, barroca, art deco ou do azulejo. Percorrendo algumas das ruas do centro histórico sempre se chega à Praça da República, o coração da cidade. É onde ficam o edifício da Misericórdia e o chafariz, quinhentistas, assim como os antigos Paços do Concelho. Não longe fica a românica Sé ou Igreja Matriz.
Virada para o mar que fez a história de Viana, uma igreja barroca guarda a imagem da Senhora da Agonia, da devoção dos pescadores. Sai todos os anos a 20 de agosto para abençoar o mar numa das festas mais coloridas de Portugal, onde são de referir a beleza e riqueza dos trajes típicos que desfilam nas festas.
É que Viana - conhecida também pela filigrana em ouro - tem sabido manter as suas tradições, como se pode ver no Museu do Traje (traje e ouro), no Museu Municipal (especial relevo para a típica louça de Viana que aqui se expõe) ou no navio Gil Eanes. Construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para apoiar a pesca do bacalhau, o navio aqui está de novo ancorado para memória das tradições marítima e de construção naval da cidade.
Mas Viana do Castelo é também considerada uma “Meca da Arquitetura” graças aos muitos e importantes nomes da arquitetura portuguesa contemporânea que assinam equipamentos e espaços da cidade. É o caso da Praça da Liberdade de Fernando Távora, da Biblioteca de Álvaro Siza Vieira, da Pousada da Juventude de Carrilho da Graça, do Hotel Axis de Jorge Albuquerque ou ainda do Centro Cultural de Viana do Castelo, de Souto Moura, entre muitos outros.
Nas redondezas da cidade podemos fazer um passeio pela ciclovia litoral ou fluvial ou por um dos muitos trilhos assinalados, assim como praticar surf, windsurf ou kitesurf e bodyboard em praias de areia fina e dourada. E ainda fazer jet-ski, vela, remo ou canoagem no rio Lima.
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➡ VISITAR PENICHE
Peniche e o mar são indissociáveis. É um dos maiores portos de pesca tradicional de Portugal e um grande centro atlântico de atividades marítimo-turísticas.
Antes de chegar à praia, a visita de Peniche deverá incluir uma passagem pelo centro histórico. Para além do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, das Igrejas de São Pedro e da Misericórdia, destacamos o Forte de Peniche, construído no séc. XVI/XVII para a defesa da costa em cruzamento com o Forte da praia da Consolação e o forte na Ilha das Berlengas. Foi importante para a história de Portugal em vários momentos, mas importa referir que o seu contributo mais recente foi como prisão política durante o Estado Novo, em que aqui estiveram algumas das figuras públicas mais importantes da resistência ao regime. No interior, ficaremos a saber todo os pormenores pois é atualmente o Museu Municipal de Peniche.
Para além das artes da pesca que, naturalmente, sempre foram uma das fontes de rendimento da população, Peniche é também conhecida pela arte das rendas de bilros, que as mulheres se dedicaram a aperfeiçoar enquanto os homens andavam no mar.
O mar continua a ser um dos principais pontos de interesse e desenvolvimento e as praias de Peniche são muito apreciadas. Se as baías da Consolação e do Baleal proporcionam um bom resguardo para dias de praia em família, as ondas desta costa oeste, como as da Praia de Medão Grande, conhecida como Supertubos devido às suas grandes ondas de forma tubular, são muito procuradas por surfistas e bodyboarders de todo o mundo. Num concurso a nível nacional foi nomeada como uma das “7 Maravilhas de Portugal”. Juntamente com a Praia do Lagido, são o palco do grande campeonato mundial de surf Rip Curl Pro Portugal, uma prova que integra o World Surf League Tour.
A uma viagem de barco de distância fica a Ilha das Berlengas, Reserva Natural. As suas águas translúcidas são ideais para os mergulhadores que aqui encontram um reduto natural de fauna e flora marinha. O mar agitado e o isolamento da Ilha são também o mote para muitas histórias misteriosas de pescadores e de barcos afundados nesta costa.
Como não podia deixar de ser, o mar domina também as especialidades gastronómicas. Não se deve por isso deixar Peniche sem provar a caldeirada, o arroz de marisco ou a sardinha assada no carvão, sempre acompanhados dos vinhos da região Oeste. Para sobremesa, recomendam-se os doces de amêndoa, seja um “Amigo de Peniche” ou os biscoitos chamados “Esses”.
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