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S do Dia by Saber Viver Portugal - Hoje apresentamos Márcia

Foto do escritor: Alessandra & AnaAlessandra & Ana

Márcia é uma artesã de canções e com elas conseguimos pairar num lado emocional que não fala de questões sociais, mas antes daquilo que todos vamos sentindo.


As suas letras são sobretudo emotivas, não são narrativas. São canções que nascem nos momentos mais inoportunos. Uma melodia que ela grava com a voz e que aos poucos vai ganhando corpo e palavras. "É tipo escrita criativa, escrevo o que estou a sentir, mesmo que não faça sentido, vou à procura do som das palavras, depois vou lapidando até perceber que palavra é que lá está. Acredito muito na intuição."


Usando cada disco como um momento gerador de mudança na sua vida, Márcia fez de Quarto Crescente um motivo para arrumar fantasmas e espantar medos. Ao terceiro álbum, é cada vez mais uma voz solitária na música portuguesa. Ninguém mais canta assim.


Quando acordar do sono que eu escolhi quero ter no meu cantinho sempre mais de ti Cada rosa, cada espinho que tanto cresceu mesmo quando venham pra nublar-me o céu.

—  Márcia A Insatisfação



MÚSICA e LETRA - MÁRCIA


Escrita fina quando corre ensina não dura um deserto que atravesse Pode ir sendo que demore um tempo mais tarde ou mais cedo lá me acerto

Na lembrança o meu céu de criança a quem nunca se entrega um tom cinzento por momentos vem num pensamento e uma nuvem chove cá por dentro

Quase nada (experimento o céu de negro que há de norte a sul nunca me conforma (prometo-me a mim mesma mais de céu azul) a insatisfação (temo que haja pouco pra me contentar) nunca me abandona (mas nada me impede de tentar)

Porque tento andar atrás no tempo e entender a chuva que acontece? Como por magia há sempre um novo dia e outra Lua Nova que anoitece Se a madrugada traz uma canção pouco importa que me insista hoje em "dia não" tomei o meu fastidio pra me atormentar pedras no meu trilho são pra me assentar

Quase nada (experimento o céu de negro que há de norte a sul nunca me conforma (prometo-me a mim mesma mais de céu azul) a insatisfação (temo que haja pouco pra me contentar) nunca me abandona (mas nada me impede de tentar)

Quando acordar do sono que eu escolhi quero ter no meu cantinho sempre mais de ti cada rosa, cada espinho que tanto cresceu mesmo quando venham pra nublar-me o céu.

Quase nada (experimento o céu de negro que há de norte a sul nunca me conforma (prometo-me a mim mesma mais de céu azul) a insatisfação (temo que haja pouco pra me contentar) nunca me abandona (mas nada me impede de tentar)

Ver mais em: Márcia


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