Com ele vamos pelos caminhos do fado, da bossa nova e do cante alentejano. Sem pressas. Ao sabor da sua voz única, que deixa respirar cada poema, que ilumina cada palavra.
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Letra João Monge
Vem dar uma voltinha na minha lambreta
E deixa de pensar no tal Vilela
Que tem carro e barco à vela
O pai tem e a mãe também
Que é tão tão sempre a preceito
Cá para mim no meu conceito
Se é tão tão e tem tem tem
Tem que ter algum defeito
Vem dar uma voltinha na minha lambreta
Vê só como é bonita, é vaidosa
A rodinha mais vistosa
Deixa um rasto de cometa
É baixinha mas depois
Parece feita para dois
Sem falar nos etecetras
Que fazem de nós heróis
Eu sei que tem um estilo gingão
Volta e meia vai ao chão
Quando faz de cavalinho
Mas depois passa-lhe a dor
Endireita o guiador
E regressa de beicinho
Para o pé do seu amor
Vem dar uma voltinha na minha lambreta
Eu juro que guio devagarinho
Tu só tens que estar juntinho
Por questões de segurança
E se a estrada nos levar
Noite fora até ao mar
Paro na beira da esperança
Com a luzinha a alumiar
Ver mais em: António Zambujo
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