A multinacional Norte-Americana Google prepara-se para instalar um hub tecnológico em Oeiras, com a intenção de contratar 500 postos de trabalho.
É oficial. A multinacional norte-americana Google escolheu Portugal para instalar um centro de serviços (hub tecnológico) para a Europa, Médio Oriente e África.
Para já a instalação vai arrancar com 500 empregos qualificados no Lagoas Park, em Porto Salvo - Lisboa).
O anúncio foi feito pelo Primeiro Ministro português - António Costa em Davos (Suíça), que abriu a conferência dedicada a apresentar Portugal no âmbito do Fórum Económico Mundial.
"Entre muitos investimentos em perspetiva destaco um: Portugal vai em breve acolher um investimento da Google, que arrancará logo com a criação de 500 empregos qualificados, sobretudo na área da engenharia", disse o primeiro-ministro, segundo a Lusa, na abertura da conferência intitulada “Porquê Portugal, porquê agora?”.
Fonte oficial do Executivo português disse ainda à agência de notícias que Portugal conseguiu este investimento da Google “no quadro de uma competição internacional muito forte”. António Costa frisou ainda que Portugal apresenta as vantagens competitivas de ser um país com cidadãos que falam bem línguas estrangeiras, que tem boa formação académica no ramo das engenharias e que “investe forte na educação”.
“Estas companhias também sabem que Portugal é uma porta para diferentes continentes”, completou o chefe de Governo no seu discurso. Entretanto, a Google já confirmou a chegada a Portugal, ao jornal ECO, adiantando que o centro nacional será “totalmente dedicado aos fornecedores”.
Portugal estará na mira de outras gigantes tecnológicas
De acordo com o fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, existem “rumores de que a Google é a primeira de outras conhecidas gigantes tecnológicas que vão abrir grandes escritórios em Lisboa”.
A informação, escreve o ECO, foi partilhada pelo líder da Web Summit no Twitter, no dia em que se soube que a Google vai instalar em Lisboa um hub tecnológico para a Europa, criando 500 empregos na capital portuguesa.
Num tweet escrito a partir de Davos, Paddy Cosgrave garante ainda que esta notícia é um “testamento ao grande trabalho da comunidade portuguesa e do Governo”.
Em diversas intervenções públicas, o primeiro-ministro salientou fatores macroeconómicos como a “redução progressiva e acentuada do défice, a diminuição da dívida, a antecipação do pagamento de tranches do empréstimo contraído em 2011 junto do Fundo Monetário Internacional (FMI) e, em consequência, aumento do ‘rating’ por parte de duas das principais agências de notação financeira internacionais”.
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