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ALENTEJO E RIBATEJO

Planícies a perder de vista combinam com sol e calor e impõem um ritmo lento e compassado. É o Alentejo.

No interior, a planura imensa, searas louras ondulando ao vento; no litoral praias selvagens, duma beleza agreste e inexplorada.

A amplitude da paisagem é entrecortada por sobreiros ou oliveiras que resistem ao tempo.

 

Aqui e ali ergue-se um recinto muralhado, como Marvão ou Monsaraz, ou a simplicidade duma anta a lembrar a magia do lugar.

 

Nos montes, casas térreas e brancas coroam pequenas elevações, os castelos evocam lutas e conquistas e os pátios e jardins atestam influências árabes, que moldaram povo e natureza.

No Alentejo, a força da terra marca o tempo.

Talvez por isso a cultura ganhe aqui um carácter particular. Basta conhecer Évora, as suas raízes romanas e o encanto do seu património, para perceber por que razão foi classificada Património Mundial.

Admire o templo de Diana e algumas das suas igrejas e verá que não se arrepende.

Mas não passe, para norte ou para sul, sem explorar o litoral. Aí, a paisagem é alta e escarpada, com pequenas praias abrigadas entre arribas. E também aqui há aromas de campo, as ervas de cheiro temperam peixes e mariscos, o tempo corre devagar. Porque todo o Alentejo vive ao ritmo da terra...

A Região do Ribatejo, também apelidada de “Borda d’Água”, ou “Beira do Tejo” tem o Tejo como esposo que lhe deu o apelido e que fecunda as suas terras fazendo nascer paisagens de rara beleza natural e rural onde se avistam até ao horizonte vastas planícies.

O Ribatejo é a única província portuguesa que não faz fronteira nem com a Espanha nem com o oceano aberto. Uma série de castelos templários são prova de sua importância estratégica. Hoje, a região tem grande influência, graças à indústria ao longo do Tejo e às ricas planícies agrícolas espalhadas pela margem do rio. 

 

Esta é, também, a região do touro... Santarém está inserida numa região de Touros Selvagens e Campinos.

Banhada pelo rio Tejo, Santarém, capital do Ribatejo e Scalabis para os romanos do antigo Império, esteve sempre presente nos principais momentos da história de Portugal: desde a entrada de D. Afonso Henriques na cidade em 15 de Março de 1147, até à partida, em direção a Lisboa, dos tanques comandados pelo Capitão Salgueiro Maia, na madrugada de 25 de Abril de 1974, que em poucas horas conquistaram um país livre e democrático.

O Ribatejo, é, assim, uma terra rica em tradições moldadas pelas tradições estramadurienses, a especificidade da sua cultura é revelada pelos trajes e pelas danças fortemente ritmadas e marcadas por apontamentos de natureza tauromática, retrançando em cantigas e danças a vida do campo e riqueza das suas planícies.


O Ribatejo é História... história rica em eventos que marcaram Portugal.

Fonte: Center Portugal Campo e Mar

Imagens e Vídeos: Visit Portugal | Arquivos retirados da Internet

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